terça-feira, 15 de novembro de 2011

1º A Morrer - James Patterson

   O casamento. Para a grande maioria das pessoas o casamento é um momento de alegria total. É um momento, que afasta todas as dores e sofrimentos da vida, por mais simples que sejam os casais, a alegria tem o mesmo tamanho e nada pode macular este momento sublime na vida dos amantes. Exceto talvez um serial killer. É nesse ponto que James Patterson se encaixa.
   O autor americano, dono de grandes sucessos literários que já venderam mais de 130 milhões de unidades no mundo, resolve explorar um dos eventos sociais mais respeitados e belos da vida das pessoas. O matrimônio.
  Se você já sabe quem é James Patterson, deve imaginar que essa viagem não será muito romântica, haja vista que Patterson é um consagrado autor de livros policiais. E no livro 1º A Morrer, Patterson nos mostra todo seu lado macabro ao criar um serial killer que mata suas vitimas durante a festa de casamento ou na suíte nupcial etc...
   Você já deve estar imaginando que assassinatos desta natureza devem causar um grande problema para a polícia da Califórnia e é aí que as protagonistas entram em cena para deixar este livro muito melhor. Isso mesmo, “protagonistas” com S maiúsculo e tudo, porque são quatro lindas mulheres que resolvem ajudar a policia a prender esse criminoso. O clube das mulheres contra o crime é o nome da série de livros que Patterson escreveu sobre essas quatro maravilhosas personagens. Mas quem são elas?
   Lindsay Boxer é inspetora de homicídios da delegacia de polícia de São Francisco. Ela está passando por um momento muito difícil de sua vida e começa a flertar perigosamente com a ideia de cometer suicídio.
   Claire Washburn é médica legista e grande amiga de Lindsay. Ela acredita que o corpo é capaz de falar. Um cadáver pode nos dizer muito sobre seu assassino.
   Jill Bernhardt é assistente da promotoria e uma parceira importante de Lindsay na hora de condenar os criminosos que a policial põe na cadeia.
   Cindy Thomas é uma repórter que acaba de assumir um novo cargo na seção policial do jornal San Francisco Chronicle. O fato de ser repórter não vai facilitar sua entrada no clube das mulheres contra o crime, mas Cindy tem um jeitinho persistente para contornar isso.
   A narrativa de Patterson segue o bom e velho estilo dos thrillers de suspense e o final causa uma boa surpresa. Mas não vou contar porque a surpresa faz parte do tempero e esse livro é uma boa refeição. Existem outros volumes da série, mas cada um pode ser lido separadamente que não prejudica o entendimento. No entanto se você ainda não leu nenhum saiba que este é o primeiro e conta como tudo começou.
   O prólogo vai te deixar coma pulga atrás da orelha.
   Até o próximo post.