quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Justin Cronin: A Passagem

   Bem vindo ao mundo paradoxal criado Por Justin Cronin, no livro A Passagem, Justin nos leva por uma viagem apocalíptica (acho que estou lendo muito sobre esse tema ultimamente kkk.) que ocorre por causa de um vírus maléfico que nesse caso gera uma mistura de vampiros com zumbis.
   Bom, acho que estou me adiantando. Vamos por ordem nessa coisa. Kkk. O livro começa contando a história de dois agentes do FBI que recebem a missão de recrutar voluntários para participar de um experimento ultra-secreto, mas não é qualquer voluntário não. Eles escolhem homens que foram condenados a morte e que estão a poucos dias de receber sua pena final.
   Na proposta eles incluem que após participar do experimento, esses condenados terão suas fichas criminais completamente apagadas e serão homens livres, independente dos crimes que eles haviam cometido.
   O experimento deveria contar com apenas 12 condenados, mas ao entregar o décimo segundo os agentes recebem uma missão extra que os deixa perturbados: O alvo agora é uma garotinha de apenas cinco anos de idade.
   Desse ponto em diante as coisas começam a desandar, não posso contar muito mais, pois acho que vou acabar entregando umas surpresas da trama que você deve descobrir sozinho.
    Você se lembra que no começo do texto eu falei de um paradoxo, pois bem, isso acontece por causa de uma passagem de tempo. Em um determinado momento de trama ocorre uma gigantesca passagem de tempo. Gigantesca não é exagero não, é uma das maiores que eu já vi em um livro e isso joga um balde d’água fria na história toda.
   Depois disso o livro fica moroso por umas 100, isso mesmo, 100 páginas. Eu até pensei em parar de ler, mas fiquei feliz por ter continuado porque depois dessas 100 páginas ruins, parece que o autor começa outro livro com uma pegada envolvente e todos os atributos de um bom (não, de um excelente) thriller.
   O mais doido de tudo é que esse mega livro (816 páginas) é só a primeira parte de uma trilogia que não tem data para ser lançada.  
   Não estou certo do rumo que a trama vai tomar do segundo volume para frente, no entanto,  vou continuar lendo com certeza.
   Só posso dizer que acredito que vai valer à pena.
   Se você já leu ou pretende ler, deixe seu comentário e ajude aqueles que ainda não se decidiram.
   Até o próximo post!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Grau 26


   Você sabe que as classificações sobre os Seriais Killers americanos só ia até o grau 25? Isso é uma classificação que se dá devido ao alto grau de crueldade e a metodologia que o criminoso usa. O livro Grau 26 conta a historia de Squeegel, um assassino tão perverso que os investigadores responsáveis por sua captura não o puderam enquadrar em nenhum dos 25 graus já existentes e com isso criaram o Grau 26.
   O livro tem um enredo muito bem construído e tem um ambiente de tensão que é constante, isso acaba envolvendo o leitor desde as primeiras páginas. Além disso, ele inaugurou uma nova categoria de livros, os livros interativos. O que muda nesse livro é que ao final da cada capítulo o leitor encontra uma senha e com essa senha é só entrar no site do livro e ter acesso a um trailer que ajuda a compreender visualmente o que acabamos de ler.
   O autor, Anthony E. Zuiker é criador da série CSI e podemos ver um pouco do brilhantismo do cara no livro. O enredo é muito bem amarrado e traz alguns personagens que fazem o leitor morrer de ódio.
   Apesar de o livro ser um pouco antigo, a trama ainda é relevante e vale a pena. Não deixe de ler.
   Até o próximo post.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Apocalipse Z

   E se eu te convidasse para ler um livro cujo personagem principal não tem nome?
   E se eu te dissesse que esse personagem passa grande parte do livro em completa solidão e cercado de pessoas ao mesmo tempo?
   E se isso fosse o início do apocalipse? Um apocalipse de zumbis.
   O inicio do texto parece meio doido, mas é proposital, falar de Apocalipse Z não pode ser de outra forma, pois o livro é um verdadeiro carrossel de emoções. O mundo está entrando em colapso, um vírus maldito é liberado em uma instalação do Daguestão, um país que é ex-membro da antiga união soviética.
   Até aí você pode pensar: “Mais uma história de Zumbis”, no entanto esse livro tem um formato que o diferencia dos demais, ele foi escrito como se fosse um blog. Isso mesmo, os fatos do livro são narrados sempre depois de terem ocorrido e não durante a ação como é comum. O mais legal dessa fórmula é que alguns capítulos começam assim: “Hoje eu quase morri outra vez”, só durante o capítulo é que você vai entender o que aconteceu com o cara.
   Outro fator que é interessante é que o personagem principal não é uma Alicia (Resident Evil) da vida. O cara é um ser humano comum e nem sabe usar uma arma de fogo.  Uma pitada a mais de tensão em um ambiente que já tenso ao limite. Os capítulos são curtos, como é comum em blogs e não existem passagens de tempo longas demais, o que aumenta a sensação de não saber o que vai acontecer a seguir. Você se sente totalmente no escuro, tateando em busca da luz que nesse caso pode revelar criaturas que você talvez não esteja a fim de ver.
   Outro fator que me chamou a atenção é que o autor Manoel Loureiro é espanhol e ambienta seu livro na região da Galícia Espanhola, e passa por cidades como Vigo, Pontevedra e Barcelona. Se você está acostumado com invasões de Zumbis americanos como em Resident Evil e Walking Dead não vai se decepcionar por esse livro não se passar nas Américas.
   Diversão, momentos de tensão e muitos sustos estão te esperando em Apocalipse Z. Não deixe de ler.
  P.S: Gostaria de mandar um abraço a todos os que acompanham esse blog do outro lado do mundo, temos visitas freqüentes dos Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Hungria, Canadá e Cingapura. Espero que todos os Brasileiros que moram fora do País se sintam um pouquinho mais perto de casa lendo este blog. Grande abraço!
   Francisco de Souza.