sexta-feira, 15 de julho de 2011

Trilogia da Escuridão

    Você conhece Guillermo Del Toro e Chuck Hogan? Não? Tem certeza? Eu acho que você conhece sim, só não está ligando o nome à pessoa, ou melhor, não está ligando a pessoa à obra.

     Guillermo Del Toro é um cineasta Mexicano que dirigiu entre outros filmes: Blade 2, Hellboy e o Labirinto do Fauno. Agora acho que você já conhece o cara, ou pelo menos o trabalho dele.
     Com Chuck Hogan acontece à mesma coisa, ele foi o roteirista da trilogia Blade o Caçador de Vampiros e no segundo filme conheceu Del Toro, com quem resolveu fazer uma parceria.
     Mas você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com O Literata, afinal o blog não é sobre cinema ou sobre variedades (pra esses temas eu indico o Na Tela, clique para seguir o  link), é sobre literatura, só literatura. 
    Bom, lembra que eu falei que eles se conheceram durante as filmagens de Blade 2 e resolveram fazer uma parceria? É essa parceria que nos interessa e muito.
     Os dois juntos resolveram se aventurar no mundo dos livros e são criadores de uma trilogia chamada Trilogia Da Escuridão, essa trinca de ases está ainda no segundo volume mas devo dizer que os caras estão sendo bem competentes no tocante a enredo e tudo mais.
     Mas como diria Jack o Estripador; “Vamos por partes”!
     O primeiro volume da trilogia chegou ao Brasil com nome de Noturno. O livro começa bem enigmático, primeiro um 747 pousa no aeroporto de Nova York, depois, na hora de taxiar pela pista ele simplesmente para e todas as luzes se apagam. As tentativas de contato não são respondidas e não se vê movimento dentro da aeronave.  Com essa situação totalmente inusitada, o chefe do aeroporto, chama o Centro de Controle de Doenças para investigar.
     O chefe do CDC (Center for Disease Control) Dr. Ephain Goodweather é enviado ao local para investigar e acaba se tornando um dos principais personagens de toda a trilogia. A história dava fortes indícios de serem aquelas tramas sobre doenças misteriosas, mas para a surpresa geral entra no antiqüíssimo tema dos chupadores de sangue. Isso mesmo, o livro é sobre vampiros, mas nada daqueles vampirinhos boa gente que só querem amar e mostrar seu brilho. Nada contra a série crepúsculo, pois foi um fenômeno editorial e isso só aconteceu graças a qualidade do texto e o carisma dos personagens de Sthephenie Meyer.
    Mas o caso aqui é outro, até os vampiros deste livro são um pouco diferentes, nada de capas longas e dentes pontiagudos, aqui, os chupadores tem línguas em forma de ferrões que podem alcançar suas vítimas a mais de um metro de distancia. 
    A trama é frenética e tem uma série de eventos paralelos que só faz crescer o interesse de quem se arrisca a ler o livro. Não dá pra falar muito sobre a trama sem estragar algumas surpresas que em minha opinião são importantes e por esse motivo vou me ater à composição da série como um todo.  
   A previsão é que seja mesmo uma trilogia e o terceiro volume ainda não tem nome definido, pelo menos não que eu saiba, no entanto, estou terminando de ler o segundo volume que se chama “A Queda”.
    Esse livro dá continuidade à trama que ficou em suspenso no final do primeiro livro, alguns personagens ficam mais em evidencia e crescem conforme avançamos no texto. Se você assistiu Blade, vai sentir que a atmosfera do livro é muito parecida com o filme. Tem valido muito a pena essa leitura e eu recomendo que você gaste um tempinho com essa nova aventura dos mortos-vivos.
    Aqueles que gostam de  Book Trailer, podem dar uma conferida nesse dois de noturno que são bem legais; http://www.youtube.com/watch?v=rZ3M59TYaV8
    Se você resolver percorrer o caminho da escuridão, saiba que estarei te esperando lá na frente. Venha sem medo!
   Até o próximo post!