quarta-feira, 30 de março de 2011

A Casa


   Em A Casa, André Vianco mostra um lado totalmente diferente daquele a qual estamos acostumados.
O livro trata de quatro historias diferentes, quatro destinos arrasados por decisões infelizes .
   A casa é um lugar de redenção, onde uma segunda chance está ao alcance daqueles que precisam, mesmo que estas pessoas se recusem a buscar uma nova chance.
   Pude conversar com André Vianco e ele me disse que a idéia do livro veio na ocasião do nascimento de sua filha, disse que ao vê-la ele se perguntou se algum pai era capaz de rejeitar ou não achar lindo um filho que acabara de nascer.
   Por isso, o personagem principal é um homem atormentado pelas lembranças da rejeição que infligiu à própria filha que nascera com deficiência física. Por vergonha do que os outros iriam pensar ele acabou privando a filha do convívio normal com as outras pessoas. Isso fez com que a menina tivesse uma vida curta e infeliz. Agora o pai encontra A Casa que pode ajudar a por fim nessa culpa.
   Recomendo a leitura desse livro que apesar de não ser a veia comum de André Vianco (livros de terror) não perde em nada o brilhantismo do autor.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tema diferente, brilhantismo de sempre.



   Quando você pensa em Mário Puzo qual é a sua primeira lembrança? A resposta não poderia ser mais fácil. O Poderoso Chefão, isso mesmo, falar em Mário Puzo é falar das suas inúmeras obras sobre a “Cosa Nostra” .
   Mas o livro de Mário Puzo que quero falar agora não tem nada a ver com a máfia italiana ou algo do tipo, na verdade é uma das poucas vezes que o autor se arriscou em uma temática diferente. Estou aqui escrevendo sobre um livro do qual você caro leitor ainda nem sabe qual é, não é mesmo? Pois vamos as apresentações. Você já deve ter ouvido falar em livro chamado O Quarto K, se não ouviu não sabe o que está perdendo, pois o livro é sensacional.
   Em O Quarto K, Mário Puzo retrata com detalhes todos os meandros da guerra norte-americana contra o terrorismo, vale lembrar que este livro é 1990 e nada tem a ver com os ataques de 2001, a trama se passa em um futuro não tão distante e traz como personagem principal um novo Kennedy a ocupar a casa branca e uma conspiração para assassiná-lo tal como Jon Francis Kennedy foi. Mas será que tudo é como parece?
    A trama é repleta de personagens envolventes e historias paralelas que vão se encontrando para a construção de um final surpreendente.
   O livro vale muito a pena e mostra que quando um mestre resolve criar, não importa o tema que ele escolher, já dá para saber que vem coisa boa. Afinal, um mestre é sempre um mestre!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Que tipo de leitor você é?

Esse meme muito legal eu peguei no blog http://leitoracompulsiva.wordpress.com/
Vale a pena responder.

A AQUISIÇÃO: 
1- Sempre compra você mesmo seus livros ou tem anjos da guarda? Se tem, quem são eles normalmente?
Eu gosto de comprar meus livros pessoalmente. Costumo visitar uma infinidade de sites e sebos. Mas já ganhei a coleção de livros da Anne Rice de presente da minha esposa.

2- Gasta quanto (em média) por mes em livros? Já estourou o cartão de crédito com livros?
Isso é um problema para mim. Nesse momento não estou gastando muito com livros pra conter as despesas. Mas já cheguei a gastar mais de R$ 300,00 em uma única compra.

3- Consegue livros emprestado com frequencia? Se sim, que tem empresta normalmente?
Não pego livros emprestados. Na verdade tenho uma grande coleção e tenho muito ciúme dela. Por esse motivo não gosto muito de emprestar também. As pessoas tendem a não me devolver os livros com facilidade e isso me deixa com receio de emprestar.

O DELEITE:

4- Lê em média quantos livros por mês?
Tenho lido em média 4 livros por mês.

5- Lê em média quantas páginas num dia da semana? e nos fins de semana?
Essa é uma variável que nunca tive uma média definida. Depende de que ponto do livro eu me encontro.

6- Consegue abandonar um livro no meio da leitura?
Digamos que tenha um ou outro livro que estão no pause. Kkk No futuro tenho certeza que vou terminar.

O LOCAL DO CRIME: 

7- Consegue ler em local movimentado? (onibus, fila de banco)
Não consigo ler em locais que estão em movimento. (ônibus, carro, balsa etc...) se estiver parado eu leio em qualquer lugar.

8- Prefere ler na mesa, no sofá, no chão ou na cama?
Gosto de ler no sofá ou na cama. Desde que não haja televisão ligada.

9- Qual hora do dia prefere para ler?
A hora que tenho tempo eu leio. Não importa a hora.

OS IMPEDIMENTOS:

10- É solteiro? Se não, sua namorada, noiva ou esposa te da espaço para ler?
Minha esposa é um fenômeno de pessoa. Ela sabe da importância que os livros tem na minha vida e facilita bastante.

11- Lê no trabalho? Se sim, qual emprego dá essa dadiva de ler na hora do serviço?
Não posso ler no trabalho. Bem que seria legal se existisse um horário em que todos parassem e lessem um conto ou livro.

12- Já deixou de sair com a galera só para ler aqueles capítulos irresistíveis?
Deixar de sair nunca deixei não. Mas deixar de dormir só pra acabar de ler um livro já fiz isso inúmeras vezes. Também já saí atrasado para o trabalho. kkk

AS INSANIDADES:

13- Já sonhou ou teve pesadelos vivendo a historia de um livro? Qual livro?
Nesse aspecto sou bem tranquilo. Independente de ler ou não sempre tenho inúmeros sonhos, minha mente é bem produtiva e tem muitos sonhos originais.

14- Qual a maior loucura que já fez ou que faria para conseguir um livro?
Livros com continuações sempre me deixam louco. Sempre compro o segundo volume quando ainda está em pré-venda e pago muiiiiito mais caro. Um atenuante é que sempre os leio assim que eles chegam.

15-Já chorou ao terminar um livro? Foi de felicidade ou de tristeza? Qual livro?
Nunca chorei ao terminar um livro, porém, existe uma passagem do livro Papillon do Henri Charrière, em que um personagem morre de forma muito triste e como a história é real eu parei de ler em respeito ao personagem morto e só voltei a ler no dia seguinte.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Na hora de votar.

O gênero de ação está repleto de autores excelentes, temos os mais variados tipos de narrativas e argumentos. Por isso é muito difícil determinar quem é o melhor.
   O que piora as coisas é que o gênero é repleto de subgêneros que confundem ainda mais quem se propõe a buscar o melhor autor. Na enquete proposta no blog coloquei quatro autores dos quais já li bastante e que gosto muito.
   Para ajudar a conhecer um pouco de cada um, vou fazer um descritivo dos caras para que você tome a sua decisão. Vamos lá:
  
 
   Thomas Leo Clancy Jr, mais conhecido com Tom Clancy, é um autor norte americano nascido em Baltimore no estado de Maryland. Escreveu vários livros que foram adaptados para o cinema, o mais lembrado de todos é Caçada ao Outubro vermelho.
   Uma particularidade de Tom Clancy é que seus livros também foram adaptados para o mundo dos vídeo games, um exemplo disso é o clássico Tom Clancy’s Rainbow Six, que na minha humilde opinião é o melhor livro de Tom.


   Nascido em Nova York, Robert Ludlum escreveu mais de 25 livros e foi publicado em 50 países, dentre seus grandes sucessos podemos destacar a trilogia do agente desmemoriado Jason Bourne. Sucesso literário e também no cinema. Ludlum sempre explorou a guerra-fria entre americanos e russos, ele deve ter ficado chateado quando ela acabou.
   Os livros de Ludlum são repletos de ação e suspense, seus personagens são emblemáticos e apaixonantes. Foi um escritor de talento irretocável e é muito triste que tenha partido em 2001 deixando vários textos incompletos.
    



Chega à disputa o primeiro autor de fora dos Estados Unidos, Frederick Forsyth nasceu em Ashford Inglaterra.
  Forsyth é um campeão quando o assunto é ação, sou suspeito para falar, mas experimente ler O Vingador e me diga se você conseguiu parar de ler em algum momento.

                                                            
   A lista é enorme e não convém colocar todos os títulos aqui, no entanto existem dois livros do Forsyth que não posso deixar de recomendar, mais adiante farei um post exclusivo para cada um deles que li, O dia do chacal e Cães de Guerra são verdadeiros sinônimos do gênero. Recomendo veementemente.
                                                          
   Por ultimo, mas não menos importante temos o também britânico Jim Grant (quem?). Pois é, Jim Grant é o verdadeiro nome de Lee Child.
   Dos muitos livros escritos por Lee, apenas três deles foram publicados aqui, o que é muito chato porque os livros são muito bons. Dentre eles o melhor foi Dinheiro Sujo, que marcou a estréia do autor aqui no Brasil. Vale à pena conferir também Destino Inferno e Um Tiro, e torcer para que alguma editora se habilite a publicar os demais.
   Espero ter lançado uma luz sobre os quatros nomes que escolhi para a enquete e espero também se você ainda não leu nenhum livro desses magníficos autores não perca tempo. Eles são os melhores.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O Acerto Final

Resolvi começar minhas postagens com o livro que estou terminando de ler esta semana. No livro: O Acerto Final, Sam Bourne nos leva para uma viagem ao submundo pós holocausto. O assassinato de um idoso confundido com um homem bomba na porta das Nações Unidas em Nova York é o pano de fundo para uma viagem que nos leva até os guetos da segunda guerra mundial até um grupo de judeus que resolvem fazer justiça com as próprias mãos.

A narrativa envolvente e a mescla de fatos reais com uma ficção bem estruturada já fazem os críticos compararem Sam Bourne ao mestre Dan Brown

O livro vale a pena ser lido e tem tudo para aparecer nas telonas logo-logo.

Enfim...o começo!

Tenho um bloqueio desgraçado, não consigo escrever nada. É só chegar e ficar de frente para o computador que ele acontece. Pronto, já era, bloqueio total. Todas as idéias que na maioria das vezes são muito interessantes se esvaem sem deixar vestígios.

Quando vejo estou as voltas com a folha em branco e nada de útil para preenchê-la. A dúvida que tenho é até quando isso pode durar. Tenho lido incansavelmente e adquirido cada vez mais livros para tentar criar um acervo mental grande o suficiente para furar este maldito bloqueio.

O blog vem como um esforço de escrita para criar um hábito de escrever e escrever em quantidade. Quando capaz de escrever inúmeras resenhas talvez seja o momento de arriscar um conto aqui, ou um texto maior ali, e por aí vai. Idéias não faltam, pelo menos quando não estou na frente do computador pronto para escrever.

Não sei se muitas pessoas vão passar pro aqui e ler o que vou escrever, mas vou escrever mesmo assim.

A jornada começa...sede bem vindo!