quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Séries ou não séries... eis a questão?


   Parece uma febre. Sem duvida é algo do tipo, pois grande parte dos autores do mundo está se empenhando em escrever livros em série.
   São inúmeros exemplos de fenômenos editoriais que chegam acompanhados de vários volumes. Se eu fosse escrever uma lista de todos os títulos literários com mais de um volume nem imagino quantas folhas dariam. Creio que muitas. Rs.
   Duologias, Trilogias, Quadrilogias e outros tantos nomes que nem sei ao certo, são usados para denominar este tipo de publicação de muitos volumes.
    Acredito que este tipo de composição seja ainda mais difícil de fazer do que um livro simples com começo meio e fim. Pois a quantidade de texto é maior e por isso o trabalho de pesquisa e composição dos personagens deve ser mais elaborado, de modo a não deixar que ninguém fique sem ação no meio da trama. Não é raro notar em um livro continuado que um personagem ou outro acabe esquecido pelo autor.
   A variedade de personagens também permite que o autor crie um mundo mais vasto e que a trama central possa ser explorada de vários ângulos.  Os defensores dos livros em série acreditam que o mergulho proporcionado por esse tipo de livro é bem mais profundo. Mas isso varia de autor para autor ou livro pra livro.
   Assim como na vida, tudo tem dois lados, inclusive as publicações em série. Alguns problemas que podemos destacar são:
   Ordem de lançamento: Não é raro você começar a ler uma coleção pelo segundo volume, às vezes você só descobre o erro ao término do livro.
   Tempo de lançamento: Para aproveitar ao máximo as vendas, as editoras demoram uma eternidade para lançar os volumes seguintes. Isso quando o autor não começa a demorar em concluir os livros da série.
   Tempo investido: Não podemos esquecer que ler uma série de livros vai demandar um investimento de tempo muito grande por parte do leitor. Se você é daqueles que se fecha pro mundo pra até terminar de ler um livro, saiba que vai ficar fechado por um bom tempo. Rs.
   Ansiedade incômoda: Ao ler uma série de livros um fator incomoda muito, a ansiedade. Às vezes, é necessário aguardar anos para saber o final de uma trama. Se você fica se remoendo para saber como será o final do seu livro favorito, terá que lembrar que em muitos casos, o final nem foi escrito ainda.
   Custo-benefício: Aí está um dos maiores problemas do mercado de livros nacionais. O preço.  Multiplique o preço absurdo que é praticado aqui por sete ou oito volumes.  A coisa vai ficar cara com certeza. No entanto, em muitos casos vale à pena.
   Existem alguns tipos de séries literárias. Elas podem contar as aventuras de um personagem principal, mas todo livro tem um começo e um desfecho. O fator serial é só a presença do mesmo protagonista sempre. Vide a série Mortal de Nora Roberts. Deixei um link de um blog que gosto muito para vocês darem uma olhada na série, devem ser uns 30 livros ou mais. Só mesmo a Camila do Leitora Compulsiva pra ler todos. Kkk.
   Outro tipo de série é aquele em que a trama carrega os problemas principais de um livro para o seguinte, alguma coisa até vai sendo resolvida, mas os problemas principais se arrastam por tantos volumes quanto à mente do autor desejar. Isto é o que chamamos de saga. Lembre-se da famosa Saga Crepúsculo.
   As crônicas de gelo e fogo, Apocalipse Z, O senhor dos Anéis, A Passagem, Harry Potter etc. são apenas alguns exemplos desse tipo de livro.
   Mas existe uma série de livros que foi mais do que entretenimento para mim, esse livro me modificou em vários aspectos. Com ele, eu aprendi que às vezes o desfecho é irrelevante, o mais importante de tudo é a jornada que nos leva a esse desfecho. É ela que nos ensina, nos transforma e nos faz amadurecer. Se surgir a oportunidade não deixe de ler a Coleção A Torre Negra do mestre Stephen King. Esse livro vai mexer com todos os seus sentidos e vai te ensinar o valor de uma grande jornada.
   Você sabe tudo sobre jornadas não é mesmo? 
   Afinal, a vida é a maior de todas.
   Até o próximo post.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

1º A Morrer - James Patterson

   O casamento. Para a grande maioria das pessoas o casamento é um momento de alegria total. É um momento, que afasta todas as dores e sofrimentos da vida, por mais simples que sejam os casais, a alegria tem o mesmo tamanho e nada pode macular este momento sublime na vida dos amantes. Exceto talvez um serial killer. É nesse ponto que James Patterson se encaixa.
   O autor americano, dono de grandes sucessos literários que já venderam mais de 130 milhões de unidades no mundo, resolve explorar um dos eventos sociais mais respeitados e belos da vida das pessoas. O matrimônio.
  Se você já sabe quem é James Patterson, deve imaginar que essa viagem não será muito romântica, haja vista que Patterson é um consagrado autor de livros policiais. E no livro 1º A Morrer, Patterson nos mostra todo seu lado macabro ao criar um serial killer que mata suas vitimas durante a festa de casamento ou na suíte nupcial etc...
   Você já deve estar imaginando que assassinatos desta natureza devem causar um grande problema para a polícia da Califórnia e é aí que as protagonistas entram em cena para deixar este livro muito melhor. Isso mesmo, “protagonistas” com S maiúsculo e tudo, porque são quatro lindas mulheres que resolvem ajudar a policia a prender esse criminoso. O clube das mulheres contra o crime é o nome da série de livros que Patterson escreveu sobre essas quatro maravilhosas personagens. Mas quem são elas?
   Lindsay Boxer é inspetora de homicídios da delegacia de polícia de São Francisco. Ela está passando por um momento muito difícil de sua vida e começa a flertar perigosamente com a ideia de cometer suicídio.
   Claire Washburn é médica legista e grande amiga de Lindsay. Ela acredita que o corpo é capaz de falar. Um cadáver pode nos dizer muito sobre seu assassino.
   Jill Bernhardt é assistente da promotoria e uma parceira importante de Lindsay na hora de condenar os criminosos que a policial põe na cadeia.
   Cindy Thomas é uma repórter que acaba de assumir um novo cargo na seção policial do jornal San Francisco Chronicle. O fato de ser repórter não vai facilitar sua entrada no clube das mulheres contra o crime, mas Cindy tem um jeitinho persistente para contornar isso.
   A narrativa de Patterson segue o bom e velho estilo dos thrillers de suspense e o final causa uma boa surpresa. Mas não vou contar porque a surpresa faz parte do tempero e esse livro é uma boa refeição. Existem outros volumes da série, mas cada um pode ser lido separadamente que não prejudica o entendimento. No entanto se você ainda não leu nenhum saiba que este é o primeiro e conta como tudo começou.
   O prólogo vai te deixar coma pulga atrás da orelha.
   Até o próximo post.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Celular – Stephen King

   Não é novidade para ninguém que eu sou fã incondicional do mestre Stephen King. Já li incontáveis 40 livros do mestre do terror. Ainda posso dizer (não sem me sentir orgulhoso) que cheguei ao final da mega trama A Torre Negra, que foi dividida em sete volumes. Um dia vou fazer uma série de posts para falar sobre essa aventura literária que na minha modesta opinião é um dos melhores livros que já li na vida.
   Mas este post não é sobre A Torre Negra rs... O livro que quero falar hoje é um livro lançado em janeiro de 2006 com o nome Celular.
   Como tudo que Stephen King escreve, essa trama começa com um dia comum, com pessoas comuns, fazendo coisas comuns. E em um determinado momento “puff”, tudo desanda de tal maneira que você fica até sem fôlego. Deixe-me ser mais claro.
   Um homem está na fila pra comprar sorvete, enquanto espera sua vez ele olha para as pessoas a sua frente.  Em dado momento, uma mulher que está imediatamente à sua frente atende seu telefone celular e apenas ouve por alguns instantes. Ao desligar o telefone, ela fica estática por mais um tempo e do nada, o indizível acontece: A mulher pula na garganta de sua acompanhante na fila e arranca um enorme pedaço de pescoço.
   O problema é que esse não é um evento isolado, o que se descobre a seguir é ainda mais aterrador. Todas as pessoas que possuem telefones celulares receberam a mesma ligação na mesma hora. E todos que atenderam seus telefones foram transformados em uma espécie nova de zumbis. “Os fonáticos”.
   A trama tem como personagem principal um pai que tem seu filho transformado em fonático, mas não aceita essa realidade e decide trazer seu filho de volta. Mas para isso ele terá que entrar no coração do local onde os fonáticos de toda a região estão aglomerados.
   Até onde você iria pelo seu filho?
   Acompanhe este pai desesperado, se tiver coragem!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nada Dura Para Sempre - Sidney Sheldon

Olá meus amigos.
   Essa é a primeira vez que escrevo aqui no blog sobre um autor que realmente gosto muito, Sidney Sheldon.
   Sidney é autor de inúmeros romances e praticamente todos alcançaram sucesso internacional.  Hoje, gostaria de falar sobre um livro que li há muito tempo e que a trama ainda está clara na minha mente, pois se trata de um grande livro, isso é claro, na minha modesta opinião.
   No livro Nada Dura Para Sempre, mergulhamos no mundo da medicina e acompanhamos a carreira de três médicas do Embarcadero County Hospital, um dos mais antigos de São Francisco. Apesar de muitas pessoas acharem que se trata do um livro de suspense, que é a marca de Sidney Sheldon, esse história é mais focada no desenvolvimento pessoal de cada personagem. Isso não quer dizer que a trama seja fraca ou insossa, muito pelo contrário, o autor vai dosando de forma exemplar os mistérios a serem resolvidos durante a trama. Um exemplo disso é como o próprio autor define a história: Temos três médicas vivendo juntas e trabalhando no mesmo hospital. Uma delas quase consegue fechar um hospital inteiro, a segunda mata um paciente por um milhão de dólares, e a terceira é assassinada.
     Você pode estar pensando que eu dei o maior spoiler de todos os tempos, mas não é verdade. Essa frase você encontra logo nas primeiras páginas do livro e não atrapalha de forma nenhuma a continuação da trama. O mais importante nesse caso é descobrir como tudo acontece. O mais importante é o como e não o quê.
   As três personagens têm status de protagonistas na trama, mas dentre elas podemos destacar a Dra. Page Taylor. A história de Page está vinculada ao eixo central do livro, e tem início no prólogo com um julgamento e termina no epílogo com a sentença proferida.
   Não posso contar muito do livro, mas recomendo que você leia. Ele teve a 17ª edição lançada pela editora Record em 2004 e por esse motivo você já o encontra em vários sebos pelo país com um preço super acessível.
   Se você gosta de personagens fortes e tramas cheias de reviravoltas não deixe de ler este livro, pois ele é um prato cheio.
  Até a próxima!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Justin Cronin: A Passagem

   Bem vindo ao mundo paradoxal criado Por Justin Cronin, no livro A Passagem, Justin nos leva por uma viagem apocalíptica (acho que estou lendo muito sobre esse tema ultimamente kkk.) que ocorre por causa de um vírus maléfico que nesse caso gera uma mistura de vampiros com zumbis.
   Bom, acho que estou me adiantando. Vamos por ordem nessa coisa. Kkk. O livro começa contando a história de dois agentes do FBI que recebem a missão de recrutar voluntários para participar de um experimento ultra-secreto, mas não é qualquer voluntário não. Eles escolhem homens que foram condenados a morte e que estão a poucos dias de receber sua pena final.
   Na proposta eles incluem que após participar do experimento, esses condenados terão suas fichas criminais completamente apagadas e serão homens livres, independente dos crimes que eles haviam cometido.
   O experimento deveria contar com apenas 12 condenados, mas ao entregar o décimo segundo os agentes recebem uma missão extra que os deixa perturbados: O alvo agora é uma garotinha de apenas cinco anos de idade.
   Desse ponto em diante as coisas começam a desandar, não posso contar muito mais, pois acho que vou acabar entregando umas surpresas da trama que você deve descobrir sozinho.
    Você se lembra que no começo do texto eu falei de um paradoxo, pois bem, isso acontece por causa de uma passagem de tempo. Em um determinado momento de trama ocorre uma gigantesca passagem de tempo. Gigantesca não é exagero não, é uma das maiores que eu já vi em um livro e isso joga um balde d’água fria na história toda.
   Depois disso o livro fica moroso por umas 100, isso mesmo, 100 páginas. Eu até pensei em parar de ler, mas fiquei feliz por ter continuado porque depois dessas 100 páginas ruins, parece que o autor começa outro livro com uma pegada envolvente e todos os atributos de um bom (não, de um excelente) thriller.
   O mais doido de tudo é que esse mega livro (816 páginas) é só a primeira parte de uma trilogia que não tem data para ser lançada.  
   Não estou certo do rumo que a trama vai tomar do segundo volume para frente, no entanto,  vou continuar lendo com certeza.
   Só posso dizer que acredito que vai valer à pena.
   Se você já leu ou pretende ler, deixe seu comentário e ajude aqueles que ainda não se decidiram.
   Até o próximo post!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Grau 26


   Você sabe que as classificações sobre os Seriais Killers americanos só ia até o grau 25? Isso é uma classificação que se dá devido ao alto grau de crueldade e a metodologia que o criminoso usa. O livro Grau 26 conta a historia de Squeegel, um assassino tão perverso que os investigadores responsáveis por sua captura não o puderam enquadrar em nenhum dos 25 graus já existentes e com isso criaram o Grau 26.
   O livro tem um enredo muito bem construído e tem um ambiente de tensão que é constante, isso acaba envolvendo o leitor desde as primeiras páginas. Além disso, ele inaugurou uma nova categoria de livros, os livros interativos. O que muda nesse livro é que ao final da cada capítulo o leitor encontra uma senha e com essa senha é só entrar no site do livro e ter acesso a um trailer que ajuda a compreender visualmente o que acabamos de ler.
   O autor, Anthony E. Zuiker é criador da série CSI e podemos ver um pouco do brilhantismo do cara no livro. O enredo é muito bem amarrado e traz alguns personagens que fazem o leitor morrer de ódio.
   Apesar de o livro ser um pouco antigo, a trama ainda é relevante e vale a pena. Não deixe de ler.
   Até o próximo post.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Apocalipse Z

   E se eu te convidasse para ler um livro cujo personagem principal não tem nome?
   E se eu te dissesse que esse personagem passa grande parte do livro em completa solidão e cercado de pessoas ao mesmo tempo?
   E se isso fosse o início do apocalipse? Um apocalipse de zumbis.
   O inicio do texto parece meio doido, mas é proposital, falar de Apocalipse Z não pode ser de outra forma, pois o livro é um verdadeiro carrossel de emoções. O mundo está entrando em colapso, um vírus maldito é liberado em uma instalação do Daguestão, um país que é ex-membro da antiga união soviética.
   Até aí você pode pensar: “Mais uma história de Zumbis”, no entanto esse livro tem um formato que o diferencia dos demais, ele foi escrito como se fosse um blog. Isso mesmo, os fatos do livro são narrados sempre depois de terem ocorrido e não durante a ação como é comum. O mais legal dessa fórmula é que alguns capítulos começam assim: “Hoje eu quase morri outra vez”, só durante o capítulo é que você vai entender o que aconteceu com o cara.
   Outro fator que é interessante é que o personagem principal não é uma Alicia (Resident Evil) da vida. O cara é um ser humano comum e nem sabe usar uma arma de fogo.  Uma pitada a mais de tensão em um ambiente que já tenso ao limite. Os capítulos são curtos, como é comum em blogs e não existem passagens de tempo longas demais, o que aumenta a sensação de não saber o que vai acontecer a seguir. Você se sente totalmente no escuro, tateando em busca da luz que nesse caso pode revelar criaturas que você talvez não esteja a fim de ver.
   Outro fator que me chamou a atenção é que o autor Manoel Loureiro é espanhol e ambienta seu livro na região da Galícia Espanhola, e passa por cidades como Vigo, Pontevedra e Barcelona. Se você está acostumado com invasões de Zumbis americanos como em Resident Evil e Walking Dead não vai se decepcionar por esse livro não se passar nas Américas.
   Diversão, momentos de tensão e muitos sustos estão te esperando em Apocalipse Z. Não deixe de ler.
  P.S: Gostaria de mandar um abraço a todos os que acompanham esse blog do outro lado do mundo, temos visitas freqüentes dos Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Hungria, Canadá e Cingapura. Espero que todos os Brasileiros que moram fora do País se sintam um pouquinho mais perto de casa lendo este blog. Grande abraço!
   Francisco de Souza. 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Hades Terra-Inversa


   Hoje li um preview de um livro que foi lançado de forma independente. O livro de estréia de J.R Moona conta uma história apocalíptica cheia de personagens tão intrigantes quanto fantásticos. Esse não é um post normal do blog, pois normalmente só escrevo sobre os livros que já terminei de ler, mas neste caso resolvi abrir uma exceção para ajudar na divulgação deste trabalho porque acho que vale a pena.  
   O livro gira em torno de Oliver Drummond, um rapaz de apenas 20 anos que não sabe muito bem qual é seu lugar no mundo. Além disso, Oliver tem constantemente um pesadelo que o faz acordar em pânico. O problema, é que talvez esses pesadelos nada mais sejam do que uma visão do futuro.
   Um futuro apocalíptico, diga-se de passagem.
   A autora é uma porto-alegrense de apenas 20 anos, mas que escreve como gente grande. Com certeza vou ler essa obra completa, pois apenas 24 páginas foram necessárias para me prender ao texto com unhas e dentes. A previsão é que a trama completa seja dividida em quatro volumes. 
   Clique no link para visitar o blog da autora.
   Por causa de uma campanha criada pela própria J.R Moore, o livro ficou com um preço bem acessível: R$19,90 mais R$6,40 de frete para todo o Brasil. Aproveite e apóie os autores independentes do nosso país.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O senhor dos Anéis versus A Guerra dos Tronos





   Só para situar vocês meus queridos leitores, essa não é uma análise do livro e sim um aparte sobre as comparações que estão sendo feitas entre estes magníficos livros de literatura fantástica.  
   Muitos são aqueles que estão comparando A Guerra dos Tronos com O Senhor dos Anéis, em minha opinião a comparação não pode existir. Os dois livros têm algumas semelhanças, mas não passa disso.
   Existe uma corrente que visa provar de qualquer forma que A Guerra dos Tronos é melhor que a Guerra do Anel. Para isso, eles se esquecem de levar em consideração que o livro de Tolkien foi escrito em outro tempo e marcou época com sua narrativa esplendorosa e rica em descrições de um mundo vasto, que hoje domina o imaginário de muita gente.

   A Guerra dos tronos é inegavelmente um livro fora de série, o texto é maravilhoso e os personagens são de primeira linha. Vale muito à pena ler essa coleção que no Brasil já está chegando ao terceiro volume. Ainda mais com a série da HBO que foi feita de forma impecável.  A fotografia está perfeita de verdade. Com o advento da série, o livro vai se tornar muito popular, pois tenho certeza que alguma TV aberta do Brasil vai comprar os direitos e reproduzir. Mas não deixe de ler, pois mesmo sendo uma serie e não um filme, o volume de texto é muito grande e sempre algo importante fica de fora.


   Existe um post da revista Veja sobre o tema.  (clique no link para ler a matéria) Comparações infelizes na minha opinião.
   Independente da discussão a respeito de um livro ser melhor que o outro, o que vale lembrar é que os dois são gigantes da literatura mundial e se você não os ler dificilmente terá critérios para falar sobre um ou outro. A menos que você seja um daqueles que lê apenas um e diz que ele é melhor que todos os outros livros existentes.
   Não se esqueça: O inverno está chegando.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Trilogia da Escuridão

    Você conhece Guillermo Del Toro e Chuck Hogan? Não? Tem certeza? Eu acho que você conhece sim, só não está ligando o nome à pessoa, ou melhor, não está ligando a pessoa à obra.

     Guillermo Del Toro é um cineasta Mexicano que dirigiu entre outros filmes: Blade 2, Hellboy e o Labirinto do Fauno. Agora acho que você já conhece o cara, ou pelo menos o trabalho dele.
     Com Chuck Hogan acontece à mesma coisa, ele foi o roteirista da trilogia Blade o Caçador de Vampiros e no segundo filme conheceu Del Toro, com quem resolveu fazer uma parceria.
     Mas você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com O Literata, afinal o blog não é sobre cinema ou sobre variedades (pra esses temas eu indico o Na Tela, clique para seguir o  link), é sobre literatura, só literatura. 
    Bom, lembra que eu falei que eles se conheceram durante as filmagens de Blade 2 e resolveram fazer uma parceria? É essa parceria que nos interessa e muito.
     Os dois juntos resolveram se aventurar no mundo dos livros e são criadores de uma trilogia chamada Trilogia Da Escuridão, essa trinca de ases está ainda no segundo volume mas devo dizer que os caras estão sendo bem competentes no tocante a enredo e tudo mais.
     Mas como diria Jack o Estripador; “Vamos por partes”!
     O primeiro volume da trilogia chegou ao Brasil com nome de Noturno. O livro começa bem enigmático, primeiro um 747 pousa no aeroporto de Nova York, depois, na hora de taxiar pela pista ele simplesmente para e todas as luzes se apagam. As tentativas de contato não são respondidas e não se vê movimento dentro da aeronave.  Com essa situação totalmente inusitada, o chefe do aeroporto, chama o Centro de Controle de Doenças para investigar.
     O chefe do CDC (Center for Disease Control) Dr. Ephain Goodweather é enviado ao local para investigar e acaba se tornando um dos principais personagens de toda a trilogia. A história dava fortes indícios de serem aquelas tramas sobre doenças misteriosas, mas para a surpresa geral entra no antiqüíssimo tema dos chupadores de sangue. Isso mesmo, o livro é sobre vampiros, mas nada daqueles vampirinhos boa gente que só querem amar e mostrar seu brilho. Nada contra a série crepúsculo, pois foi um fenômeno editorial e isso só aconteceu graças a qualidade do texto e o carisma dos personagens de Sthephenie Meyer.
    Mas o caso aqui é outro, até os vampiros deste livro são um pouco diferentes, nada de capas longas e dentes pontiagudos, aqui, os chupadores tem línguas em forma de ferrões que podem alcançar suas vítimas a mais de um metro de distancia. 
    A trama é frenética e tem uma série de eventos paralelos que só faz crescer o interesse de quem se arrisca a ler o livro. Não dá pra falar muito sobre a trama sem estragar algumas surpresas que em minha opinião são importantes e por esse motivo vou me ater à composição da série como um todo.  
   A previsão é que seja mesmo uma trilogia e o terceiro volume ainda não tem nome definido, pelo menos não que eu saiba, no entanto, estou terminando de ler o segundo volume que se chama “A Queda”.
    Esse livro dá continuidade à trama que ficou em suspenso no final do primeiro livro, alguns personagens ficam mais em evidencia e crescem conforme avançamos no texto. Se você assistiu Blade, vai sentir que a atmosfera do livro é muito parecida com o filme. Tem valido muito a pena essa leitura e eu recomendo que você gaste um tempinho com essa nova aventura dos mortos-vivos.
    Aqueles que gostam de  Book Trailer, podem dar uma conferida nesse dois de noturno que são bem legais; http://www.youtube.com/watch?v=rZ3M59TYaV8
    Se você resolver percorrer o caminho da escuridão, saiba que estarei te esperando lá na frente. Venha sem medo!
   Até o próximo post!

terça-feira, 21 de junho de 2011

O texto Abaixo é do meu Amigo e grande escritor André Vianco.

Vivendo de inventar.

Tá quase acabando o espaço na estante. ^^
Olá.
Muitos leitores mandam mails pedindo dicas para fazer aquela ideinha para um grande romance deslanchar e se tornar o seu primeiro romance. Muita gente chega a terminar um livro, com uma história muito boa, mas por alguma razão mística não consegue publicá-lo. Essa situação é mais comum do que se pensa. Muitas vezes o/a autor/a novato acaba errando em pequenos detalhes que garantiriam ao menos uma avaliação justa de uma boa editora. Muitos editores recebem mais de 50 originais nacionais por semana e a maioria desses originais acaba sendo rejeitada já na primeira página.
Já outros autores conseguem obter a primeira publicação, mas depois não sabem como dar continuidade ao processo de se estabelecer como um escritor profissional, viver da produção de sua literatura e pagar as contas com direitos autorais. Estabelecer uma carreira de escritor/a não é nem um pouco fácil, mas é bastante possível. Primeiro é preciso descobrir se você está disposto a assumir esse compromisso e começar a avançar nesse caminho pelo menos sabendo para onde mais ou menos você quer ir.
Resolvi fazer um encontro em São Paulo exclusivo para passar muitas dicas usando da experiência que ganhei nesses últimos 11 anos atuando no mercado de literatura para novos autores e todos aqueles interessados em conhecer como funciona o mercado editorial brasileiro. Se você é uma das pessoas que quer entender melhor o mercado e a arte de escrever romances, inscreva-se pois as vagas são limitadas.
Como é necessária todo uma estrutura para fazer isso, o curso será cobrado. Se você quer viver de literatura e ter uma ideia do que é ser um escritor profissional vai valer muito a pena o investimento.

Esse evento será no dia 23 de julho de 2011.
Carga Horária: 8 horas (9h às 18h)
Valor: R$580,00 (consulte como pagar mandando um mail para contato@criamundos.com).

Local: Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 2050 – Ala B – 1º. Andar – BelaVista – São Paulo/SP
Mais informações através do e-mail criamundos@criamundos.com ou pelos telefones (11) 3683-4599 (11) 3682-6046 com Marisa Samogin ou Andréia Melo (das 10h às 18h).

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Rainbow Six

     Você já deve estar de saco cheio das notícias sobre a morte de Bin Laden, e eu até concordo com você, mas esse fato suprimiu outro que já estava me deixando louco. “O casamento Real”
   Pois é, esse post tá estranho, mas não se desespere. Rs. O que tem a ver casamento real e morte de terrorista? Nada. Exatamente, nada. Rs. Calma, eu to meio biruta, mas vou chegar a algum lugar, e esse lugar é muito legal. Se liga aí.
   Se você prestou atenção na enxurrada de noticias sobre a morte de Bin Laden, deve ter notado que os soldados encarregados de passar o terrorista dessa para uma pior fazem parte de um grupo chamado de Team Six. Bom, agora estamos progredindo.
  Apesar de os atentados de 11 de setembro terem ocorrido em 2001 e a morte de Bin Laden ter ocorrido só em 2011, um livro de 1998 retratou um grupo de elite norte americano de maneira tão rica que os teóricos da conspiração passaram a afirmar que o livro não só uma obra de ficção. Claro que eu estou falando de “Rainbow Six”.
   O livro do americano Tom Clancy, conta a história de um grupo antiterrorista formado por uma coalizão internacional que reúne os melhores soldados em cada modalidade de combate.
   A narrativa é eletrizante, comum nos livros de Tom Clancy. No entanto, esse livro tem um algo a mais, já no primeiro capítulo o leitor descobre do que esse grupo é capaz.
   A historia é mais uma da serie de livros com Jack Ryan, no entanto, nesta, ele só é mencionado em algumas passagens. Quem é o cara mesmo em Rainbow Six é um soldado que acompanha Jack Ryan desde os primeiro livros, seu nome é John Clark. Na época em que se passa a historia de Rainbow Six, Clark já é um soldado veterano tendo passado por várias agencias Norte Americanas entre elas o setor de espionagem da CIA.
   O livro tem 13 anos, mas se tornou relevante novamente pela missão de execução de Bin Laden, que foi perpetrada com o mais alto nível de sigilo e eficiência. No livro de Clancy, as descrições são precisas, desde as rotinas de treinamento até as missões mais difíceis enfrentadas pelos soldados da equipe fazem deste calhamaço de 768 páginas, um deleite do início ao fim.
   O livro conta com uma gama de personagens variados e envolventes, desde o líder da equipe de campo que é casado com a filha do chefe. Até um conspirador que trabalha como consultor de segurança para a casa branca. O leque é infinito. Tem até uma conspiração de ambientalistas para acabar com a sociedade moderna.
   O tema foi tão bem explorado que deu origem a uma série de jogos para computador e vídeo game que hoje em dia é mais conhecida do que o livro que a deu origem.
   Bom, diversão não vai faltar e é um remédio contra o tédio com eficácia garantida. Vale muito à pena.
   Serviço:
·         Editora: Record
·         Autor: TOM CLANCY
·         ISBN: 8501057177
·         Origem: Nacional
·         Ano: 2000
·         Edição: 1
·         Número de páginas: 768
·         Acabamento: Brochura

No submarino você encontra por R$ 52,90
O meu eu comprei em sebo e está bem mais em conta.
Abraço!

terça-feira, 10 de maio de 2011

10 Coisas para não fazer com seu livro

Muito bacana esse post que estava no blog Listas Literárias.

1 - Orelhas não são marcadores, e por mais que você se sinta tentado por demarcar suas leituras com elas, seu livro agradecerá fervorosamente se não o fizer, afinal elas estão ali mesmo é para embelezar;

Bebês e livros não combinam, e mantê-los longe pode ser uma tarefa difícil, ainda mais aquelas suas coleções de literatura fantástica, com capas coloridas e chamativas. Mas por mais difícil que seja a tarefa, não desista, bebês, em especial os de 6 a 18 meses tem uma disposição maior para conhecer as coisas com a boca, do que com os olhos;

3 - Analise a quem emprestar, ou melhor não empreste, a não ser que você conheça muito bem o "solicitante", e não tenha a menor dúvida que ele tratará sem bem da mesma forma que você;

4 - Não coloque seu livro num lugar qualquer, pois além de um canto de destaque em sua casa, é ideal que se sigam alguns cuidados como luminosidade e principalmente umidade;

5 - Não tenha livros em mãos em discussões entre casais, afinal no momento de tensão os atos podem ser impensados, e não raro eles saem voando pelos ares, e para piorar, vá que seja um exemplar de A batalha do Apocalipse, ou então de A passagem, aí é homicídio na certa;

6 - Não jogue seu livro pela janela do apartamento, principalmente do 15º andar. Nem sempre as leituras nos agradam, mas isso não que dizer necessariamente rebeldia, e querer se livrar do coitado, principalmente se eles for do tamanho de livros como o do item 5;

7 - Não troque seu livro por e-book's. Tudo bem eles são legaizinhos, modernos, em tese politicamente corretos, mas jamais terão o charme do bom, velho, e mágico livro impresso. 

8 - Não use seu livro como suporte, ou como remendo, é incrível como as pessoas podem ser curéis com eles vendo uma mesa com o pé quebrado!

9 - Pelo amor de Deus, mais uma vez, ganhe, compre, faça você mesmo um marcador, mas jamais faça orelhas para marcar seus livros;

10 - Não, nunca, jamais mesmo, de jeito nenhum leve seu livro pro motel.Acreditem nunca se sabe o que pode fazer um bookaholic;

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Carrie, A Estranha

   O mundo todo só fala em uma coisa: Bullyng. Com certeza vocês sabem o que é. Mas, se alguém aí estiver vivendo em Marte ou Saturno rs... vou mandar uma breve descrição sobre o assunto.

   Bullyng,é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.

   Mas não é de hoje que isso ocorre. Desde que inventaram as escolas os valentões já estavam por lá tentando se afirmar em cima dos mais fracos. Um dia, brincando com a minha amiga Camila do blog Leitora Compulsiva eu disse que para aproveitar essa onda de bullyng e vampiros boa pinta que dominam a mente dos adolescentes, eu iria escrever um livro sobre bullyng paranormal. A Camila me disse que a formula poderia até ser lucrativa, porém, o que me lembrei depois é que o mestre Stephen King no ano de 1974 já havia feito isso, e com a grandeza de sempre.
    
 O livro se chama Carrie a Estranha, mesmo nome do filme que foi rodado em 1976 com direção de ninguém menos que Brian de Palma. Por aí vocês já tem as credencias da história.

   É difícil fazer um resumo da trama sem dar certos spoilers, e essa com certeza não é minha intenção, o que posso dizer além de recomendar a leitura do livro que vale muito a pena, é que ele conta a história de uma menina chamada Carietta”Carrie” White. Ela é uma menina deslocada da sociedade, sua mãe é uma religiosa fundamentalista que inflige todo tipo de abuso físico e mental sobre Carrie.

   Na escola, a vida de Carrie não é mais tranqüila, ela também é atormentada pelos colegas pelo fato de ser muito tímida e retraída. Sua principal antagonista é Chris Hargensen, uma menina rica e mimada que vive hostilizando todos os colegas que ela considera “deslocados”. No livro, ocorrem vários eventos que ilustram o tormento emocional que é a vida de Carrie. Até esse ponto você está pensando que só mais história de bullyng, mas é nesse ponto que a imaginação extraordinária de Stephen King entra em cena e por meio de flashbacks Carrie descobre que desde pequena tem um dom, a Telecinese, e isso deixa a trama muito interessante. Enquanto os abusos físicos e psicológicos acontecem dentro e fora de casa, Carrie começa a aprender a controlar sua habilidade de mover as coisas com o poder da mente.

   Diz o ditado que não há nada tão ruim que não possa piorar, é exatamente isso que acontece quando Chris Hargensen resolve pegar mais pesado e humilha Carrie durante o baile da primavera, na frente da escola inteira. Isso desencadeia uma serie de eventos que vai mudar para sempre vida de toda a cidade de Chamberlain.

   Não dá pra contar muito mais sem estragar as surpresas. Apesar de ser um dos livros mais banidos nas escolas Norte-Americanas e ser recusado por várias editoras o livro se tornou um grande sucesso que é a marca dos trabalhos de Stephen King. É uma obra com o intuito de entreter, mas nos faz pensar se nossas crianças, filhos ou sobrinhos, são vítimas ou agressores em casos de bullyng
   
   O livro é antigo (já está com o preço bem acessível) e vale a pena ser lido, tenho certeza que vocês irão gostar.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Não Conte a Ninguém.


   Fui arrebatado. Isso mesmo pessoal, fui arrebatado. É assim que me sinto após ler o livro Não Conte a Ninguém do autor americano Harlan Coben.  O thriller é impressionante e prende o leitor desde a primeira página.
  O livro começa com o Dr. David Beck e sua esposa Elisabeth viajando rumo a um lago para comemorar a 12º aniversário do primeiro beijo do casal. Até aqui, nada mais do que uma história de amor (eles se conhecem desde pequenos). O local é totalmente isolado, e próximo ao lago há uma arvore com um coração onde o casal faz uma marquinha a cada ano que passa. Depois de comemorar o primeiro beijo com um novo beijo, o casal resolve dar um mergulho ao anoitecer. Quando está totalmente escuro Elisabeth sai do lago deixando David em uma balsa no meio do lago. Após alguns instantes, David ouve um grito de sua esposa. Ao tentar sair da água David é atacado com um bastão de Basebol e cai no lago inconsciente. Elisabeth é encontrada morta dias depois, aparentemente vítima de um serial killer. Uma série de perguntas fica sem resposta, uma delas é: como David saiu da água se ele estava desacordado? Daí em diante as coisas acontecem numa sucessão que não deixa o leitor nem respirar. Eu poderia escrever páginas e mais páginas sobre os atrativos e reviravoltas que esta história traz para surpreender o leitor, mas não acho necessário. No entanto, tenho que dizer ainda algumas coisas sobre o enredo.
   Oito anos se passam e David não consegue superar a perda de seu grande amor. Dois corpos são encontrados enterrados próximo ao lago onde Elisabeth foi raptada. Junto aos corpos foi encontrado um bastão de basebol com marcas de sangue, tudo indica que foi usado para derrubar David. O FBI começa a suspeitar que David possa estar envolvido na morte da própria esposa. E como se ainda fosse necessário algum ingrediente nesta mistura, David recebe um e-mail que aparentemente foi mandado pela própria Elisabeth (???) Rs.
   Aconselho que você não perca tempo e corra para a livraria mais próxima e compre esse livro. Você com certeza está morrendo de vontade de saber quais são as respostas para todas essas perguntas não é mesmo?
   Na Saraiva.com, você o encontra por apenas R$ 17,00.
   Vale muito à pena.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Caso Laura

“Sou um grande criador de personagens” esta frase foi dita por André Vianco no lançamento de O Caso Laura no dia 10 de abril, e ela define muito bem o que o livro representa. Grandes personagens, isso mesmo, o enredo do livro é ótimo e quase impossível parar de ler, mas para definir realmente o livro é necessário falar de seus maravilhosos personagens. Eles nos cativam a cada página e o suspense é sufocante. Bom, vou contar como a história se desenrola sem estragar as grandes surpresas que o livro nos traz. Vamos lá.
  O livro gira em torno de dois personagens principais, Laura e o investigador Marcel. Laura é uma mulher deprimida, arrasada por perdas do passado, o que a está levando por um caminho tortuoso.
   Já Marcel, é um investigador particular que não anda muito bem financeiramente e recebe a visita de um cliente cheio de mistérios com a seguinte missão: vigiar uma mulher que vai todos os dias a uma mesma praça se encontrar com um homem igualmente misterioso.
   “Qual é o nome do alvo? Pergunta Marcel a seu cliente”
   “Laura, o nome dela é Laura”
   Assim, André Vianco começa a nos guiar por mais uma viagem sombria e cheia de reviravoltas surpreendentes. Li o livro em menos de dois dias sem conseguir largar. Tenho certeza que este livro vai acrescentar mais um sucesso à já vitoriosa carreira deste grande autor.

Sucesso!!!

   Esta é a palavra para definir o lançamento de o caso Laura na tarde de ontem. Gostaria de parabenizar o André Vianco pelo grande sucesso do evento e também registrar os parabéns a Andréia Melo, pelo grande zelo que teve para com os blogueiros que compareceram ao evento e rolou até uma credencial com direito a nome do blog e tudo.


   Além de vários de representantes de vários blogs que estavam presentes, houve também uma procura massiva por parte dos leitores do André, que formaram uma grande fila cerca de uma hora antes da tarde de autógrafos.
   Já estou trabalhando na resenha do livro, mas gostaria de adiantar que o evento como um todo foi um sucesso absoluto, faço votos que continue assim e que cada vez mais os autores nacionais tenham o espaço e o reconhecimento merecidos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dragões de Éter Corações de Neve

                            
   O que dizer do livro do meu amigo Raphael Draccon? Antes eu acho legal contar a historia de com o esse livro chegou às minhas mãos, foi mais ou menos assim:
   Eu fui à livraria cultura do Shopping Market Place para um bate papo com André Vianco, ainda não conhecia o André e gostei muito da conversa mais isso é outra história.
   Perto do final do bate papo o André disse que haveria o lançamento do livro de um amigo dele chamado Raphael Draccon e que valeria a pena esperar e conversar com ele também, pois o cara era um ótimo escritor.
   No intervalo entre os eventos aproveitei a oportunidade e conversei pessoalmente com Raphael e ele foi muito simpático. No meio da nossa conversa a moça da editora chegou com um monte de livros para o lançamento e o Raphael pegou um deles olhou e disse: “Olha, esse é o meu livro, é a primeira vez que eu o estou vendo.” Achei muito bacana estar perto do autor na primeira vez que ele viu a sua obra. Na mesma hora resolvi comprar o livro, das mãos do próprio autor, e ele já mandou um autógrafo muito especial.


                 Da esquerda para direita: André Vianco, Eu e Raphael Draccon
      
     Quando comecei a ler o livro fiquei surpreso com a qualidade da narrativa e dos personagens mostrados. Um dos personagens principais é Pedro, ele está lutando para deixar a adolescência e se tornar um homem, sempre lutando para defender a honra de sua família.
   Para isso ele se inspira em Axel, o príncipe que todas as mulheres amam e os homens invejam. A trama é repleta de reviravoltas e de grandes personagens, o mais legal de tudo é que o livro é meio que uma releitura dos contos de fadas antigos.
   Todas as histórias que estamos acostumados a ouvir são contadas por Raphael com uma roupagem totalmente nova, e o mais impressionante é que as tramas paralelas são tão envolventes que esquecemos que estamos lidando com aqueles típicos personagens da nossa infância.
   O suspense também marca presença no livro quando um grupo de personagens orientais entra em cena com propósitos ocultos.
   É um mundo vasto e abrangente, o livro nos faz imaginar e querer saber mais sobre este mundo fantástico e muito bem descrito.
    O livro vale muito a pena ser lido e apesar de ser grande vale cada página escrita. A saga dos Dragões de Éter é formada por três volumes, mas podem ser lidos separadamente que não prejudica a compreensão das historias.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Literata no lançamento de O Caso Laura

   Olá.
   Vou acompanhar o lançamento do novo livro do André Vianco, O Caso Laura. O lançamento vai ser domingo dia 10 de abril à partir das 15 horas. Antes disso, o André vai realizar uma coletiva só para blogueiros e O Literata estará presente. E o mais legal de tudo é que já recebi uma cópia do livro para ler e fazer a resenha, logo ela estará disponível no blog. 
   Fico muito feliz em fazer parte da historia desse grande escritor Brazuka que não deixa a desejar quando o assunto é escrever. Leio muitos autores pelo mundo e o estilo do André é único.
   Prestigiem esse lançamento para que outros possam seguir este caminho vitorioso, continuo aguardando o lançamento de "A Noite Maldita", que será o próximo livro do André continuando a história dos vampiros.
   Vejo vocês lá!
  

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Um Amor na escuridão

Olá amigos e amigas, esse post é muito especial para mim pois tenho a oportunidade de postar um trabalho de minha autoria. Esse é só o primeiro capítulo de um conto que estou escrevendo que se chama Um amor na escuridão. Espero que vocês leiam e deixem seu comentários. Se ficarem curiosos para saber como continua a história é porque estou no caminho certo.
Abraços.






   o se sabe se foi uma buzina de carro ou um outro barulho qualquer que o acordou. Mas acordar por quê? Por que ele estava dormindo afinal? Ao pensar nisso Augusto rolou da cama de motel em que estava e se pôs de pé com um salto, as lembranças voltavam a sua mente aos poucos. Ele se lembrava que estava no shopping com sua namorada e que viu aquela morena maravilhosa que não tirava os olhos dele. Lembrava também que deu todos os sinais de que estava interessado nela, mesmo com a sua namorada tão próximo dele, e nem disfarçava.   
   Para um homem comum o fato de estar no shopping com sua namorada já iria inibir qualquer tipo de investida em outras mulheres. Se essa namorada tivesse uma deficiência física isso tornaria as coisas moralmente ainda piores. Para Augusto isso era irrelevante, o fato de sua namorada ser cega tornava as coisas mais fáceis. As lembranças continuavam a voltar aos borbotões, ele havia chegado na morena e passado uma cantada daquelas bem vagabundas, ele não caprichara muito porque a morena já estava ganha antes mesmo de ele dizer uma única palavra.
   O procedimento era sempre o mesmo, pegar a sua namorada Júlia e levá-la ao shopping, depois de alguns minutos procurando uma gata, dizer a Júlia que iria ao cinema e deixá-la na loja da Oakley onde uma amiga de Júlia trabalhava. As saídas tinham um tempo determinado para acabar, no caso, o tempo que durava a sessão do cinema. Mesmo com pouco tempo dava pra ir a um motelzinho que ficava perto do shopping e se divertir.
   Mas nessa escapada no motel não estava incluso tempo para dormir, e isso estava deixando Augusto angustiado. Já passava das 23 e o shopping já estava fechado, como ele pôde ser tão relaxado? O fato de deixar uma mulher cega esperando por ele em um shopping não o incomodava, o que o estava inquietando era a possibilidade de ser descoberto, isso ele não poderia admitir.
   Augusto saiu do quarto em disparada deixando a morena da qual ele nem sabia o nome deitada na cama com cara de quem não entendia nada. Ela olhou para o criado mudo e ficou chocada vendo o dinheiro que Augusto deixara em cima do móvel.
   Sair do motel com rapidez não foi problema para Augusto, pois ele ai lá toda semana e conhecia todos os funcionários. Ele entrou na avenida a toda velocidade agradecendo a deus por encontrar a avenida sem movimento, nenhum movimento, isso era muito estranho, apesar do adiantado da hora não era comum não ter nenhum carro naquela avenida. Mas com a pressa que ele estava ele nem se atentou para esse fato.
   Com o trafego leve Augusto era capaz de ir do motel ao shopping em cerca de oito minutos, sem nem um carro na rua esse tempo poderia ser reduzido para quatro, e era justamente o que ele estava tentando fazer quando aconteceu. O carro de Augusto era uma Pick-Up Ford Explorer, ele estava a cerca de 90 quilômetros por hora quando o pneu dianteiro direito estourou. Com a súbita perda de pressão o carro deu uma forte guinada para a direita e antes que augusto tomasse conhecimento do que estava acontecendo o carro já atingia a guia e começou a capotar. Na segunda capotagem do carro Augusto, que estava sem o cinto de segurança, foi arremessado para fora do carro e voou por cerca de 20 metros e ficou deitado vendo o veiculo vindo com tudo em sua direção. A cada capotagem um salto de alguns metros, numa reflexão rápida ele pensou que o carro poderia pular por cima dele e não o atingir.
   Mas nessa noite as coisas não seriam assim tão fáceis para Augusto, quando estava bem próximo o carro deu um grande salto e veio a toda para cima dele. Augusto teve certeza de que seria esmagado e até fechou os olhos antevendo o impacto.  No entanto o impacto não aconteceu, com muito esforço augusto abriu seus olhos e o que viu o deixou estupefato. O carro estava parado, suspenso no ar, à apenas alguns centímetros de seu corpo. Ele deveria estar em estado de choque, só poderia ser isso. Em uma olhada mais detalhada ele pode ver que até os cacos de vidro estavam suspensos no ar, era como se o tempo tivesse parado exatamente um segundo antes de ele ser abalroado pelo próprio carro.
   Além do carro e de tudo que estava flutuando no ar augusto notou outra coisa igualmente estranha, de onde estava caído ela podia enxergar um par de botas pretas e as duas pernas que as calçavam, não dava para ver mais do que isso, pois o carro obstruía sua visão.
   Nesse ponto você pode pensar que as coisas não poderiam ficar mais estranhas, mas as estranhezas dessa noite estavam apenas começando. O carro que deveria obedecer as leis da gravidade e cair, começou simplesmente a fazer o inverso e subir e se distanciar de augusto. De acordo com a subida do carro Augusto passou a vislumbrar cada vez mais partes da estranha pessoa que estava em pé ao lado do carro. O que apareceu primeiro foram os joelhos e depois a barra de uma jaqueta de couro também preta, em seguida surgiu um peitoral forte e um rosto tão negro quanto a jaqueta e as botas que estava usando.
   O homem olhou para ele com uma cara de nojo impressionante, alguma coisa naquele olhar fez Augusto se sentir devassado, como se aqueles olhos fossem capazes de vislumbrar todas as indiscrições que ele havia cometido durante toda a sua vida. Além dos olhos outra coisa no homem chamava atenção, ele era extremamente alto. Alto de uma forma que um ser humano não poderia ser, mas no cenário em que Augusto se encontrava um homem mais alto do que o normal não era lá uma coisa tão digna de nota.
   Quando o caro estava acima da cabeça do negro ele caminhou até onde Augusto estava e se abaixou com a expressão de nojo aumentando centímetro a centímetro.
   - Se dependesse somente de mim esse carro teria te esmagado seis vezes. Disse o negro com a voz carregada de repugnância. – Mas você tem crédito com algum figurão lá de cima e eu recebo ordens. Não pense que isso vai me impedir de te dizimar no momento em que você falhar, e você vai falhar.
   Augusto não estava entendendo nada, e a cada minuto as coisas estavam ficando mais estranhas. O negro sorriu como se tivesse percebido sua confusão ou se tivesse ouvido seus pensamentos.
   - Tenha calma, vamos por partes. Vou te explicar o que está acontecendo e aí você poderá começar a sua missão e tão logo comece poderá então falhar e ter seu merecido final.
   Alguma coisa dizia a Augusto que o que o homem negro queria com ele não era amizade e nem tampouco seria algo fácil. O que ele não sabia era que isso iria mudar completamente a sua vida e que se falhasse seria seu fim.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Yahoo comemora o 1º de Abril

Banda teen provoca caos sem precedentes em Congonhas; voos atrasam em todo país



O caos aéreo voltou a assolar o país nesta sexta-feira, 1º de abril. Um tumulto generalizado no aeroporto de Congonhas, São Paulo, atrasou voos em todo território nacional. Mas nada a ver com as corriqueiras deficiências da infraestrutura aeroportuária. Com invasão de tratores na pista, cenas de vandalismo e muito choro de criança, o problema desta vez atende pelo nome de Reset, uma nova banda emo de sucesso tanto fulminante quanto inexplicável.

Praticamente desconhecido por quem tem mais de 12 anos de idade, o Reset estourou nas redes sociais após o hit “naum possu + ficah sem vc”. Com o estilo batizado de “neo  CTRL C + CTRL V melódico”,  seu repertório evoca os dilemas sentimentais e amorosos de quem tem hora para ir pra cama.

Ao repetir rimas como amor e dor, essas bandas levam nossos jovens a um estado emocional que compromete funções simples da mente - Olga Bitola, presidente da Associação de Terapia Infanto-Juvenil
O tumulto começou quando a banda foi impedida de embarcar para Feliz Natal, Mato Grosso, após saber que o primeiro show de sua carreira havia sido cancelado por protesto de moradores da cidade. Dias antes, o vocalista Pe Lanca disse no Twitcam que era um sonho “tocar no meio do mato, onde nem sei se tem civilização além do bom velhinho”.

A Associação dos Produtores Rurais reagiu imediatamente. “Isto é um completo absurdo. Lá não tem mais mato. Derrubamos tudo!”, bradava o presidente da entidade, Noel Stihl, à frente de um "tratoraço" que invadiu a cabeceira da pista.

A segurança do aeroporto alegou ter sido surpreendida pelas máquinas. “Eles chegaram dizendo que era pra obra da Copa. Aí eu pensei, finalmente. E abri o portão”, disse o encarregado, que pediu para não ser identificado.

No saguão do aeroporto, jovens  que passaram a madrugada no aeroporto na expectativa de um pocket show antes do embarque choravam copiosamente depois de saber que não havia mais clima para a apresentação.

A confusão foi agravada com o protesto de mães da Liga das Senhoras contra Bandas Emo e Maria Gadú. Lideradas por Maria Cilene de Sumem, elas prometem usar as mesmas armas daqueles quem veem como inimigo. “Vou jogar isso no Orkut. É Orkut, né? Meu filho começou a escutar essa banda faz dois meses, suas notas pioraram e ele passou a agir estranho e chorar por tudo", disse, indignada.

Procurada pela reportagem, a presidente da Associação de Terapia Infanto-Juvenil, Olga Bitola, afirma que é possível manipular as mentes dos jovens por meio da música. "Ao repetir rimas como amor e dor, essas bandas levam nossos jovens a um estado emocional que compromete funções simples da mente, como diferenciar o que é bom e o que é ruim", explica.

Góticos
Como se não bastasse o cenário de caos, fãs da banda gótica norueguesa Chorânia, que deveria desembarcar às 15h, foram envolvidos na confusão, embora estivessem bem quietinhos. Um dos agricultores de Feliz Natal rompeu o cordão de isolamento que havia sido imposto na pista, invadiu o sagão e, aos berros, deu um ‘Pedala Robinho’ no jovem gótico Klemerson ‘Dark Duck’, confundido com um integrante do Reset.

“Pô, o cara é um bruto, um ignorante. Onde já se viu não saber a diferença entre um emo e um gótico”, disse Duck. Ele e seus amigos se recusam a sair do aeroporto. “Nós vamos ficar aqui até o Chorânia chegar, temos vinho e um amigo meu trouxe um violão”, explicou.

Normalização de Congonhas
Pedro Caruda, porta-voz da entidade que administra o aeroporto afirmou que o serviço deve ser normalizado até o fim da tarde deste 1º de abril. “Peço paciência aos passageiros, pois a culpa dos transtornos de hoje não é nossa. Não existe um plano de contingência para a histeria coletiva ou para uma multidão de calças coloridas. Isso é uma p... falta de sacanagem. Não estamos diante de um problema estrutural, mas de uma calamidade social”, discursou.

Caro leitor, esta é uma notícia de 1º de abril.